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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00067415, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-839633

ABSTRACT

Abstract: This study estimated the prevalence of Chlamydia trachomatis infection during pregnancy in a sample of women up to 29 years of age in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, and investigated socio-demographic risk factors such as maternal age, marital status, maternal schooling, and family income. C. trachomatis infection was diagnosed with PCR using BD ProbeTecTM CT/GC Amplified DNA Assay. Socio-demographic, behavioral, and reproductive data were collected using structured questionnaires. All collections were performed by previously trained medical students. The study included a stratified probabilistic sample from four maternity hospitals in the city. The sample included 562 pregnant women, and prevalence of C. trachomatis infection was 12.3% (95%CI: 9.6-15.0). No significant association was identified between C. trachomatis infection and any of the target variables, including obstetric outcomes such as history of preterm delivery. Our findings in terms of low treatment adherence, only 43% of the women and 9.7% of partners, associated with high C. trachomatis prevalence, reinforce the need to implement routine screening for C. trachomatis during prenatal care. The attempt to diagnose and treat this infection after delivery, as in this study, limits the possibility of success.


Resumo: Este estudo estimou a prevalência de Chlamydia trachomatis durante a gestação entre mulheres de até 29 anos e investigou fatores de risco sociodemográficos, como idade materna, estado civil, escolaridade materna e renda familiar, para a infecção na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Infecção por C. trachomatis foi diagnosticada por PCR utilizando BD ProbeTecTM CT/GC Amplified DNA Assay system. Dados sociodemográficos, comportamentais e reprodutivos foram coletados através de questionários estruturados. Todas as coletas foram realizadas por estudantes de medicina treinados. Amostra probabilística estratificada de quatro maternidades da cidade foi estudada. A amostra constou de 562 gestantes e a prevalência de infecção por C. trachomatis foi de 12,3% (IC95%: 9,6-15,0). Não foi identificada associação significativa entre infecção por C. trachomatis e as variáveis investigadas, incluindo desfechos obstétricos como parto pretermo. Nossos achados de baixa adesão ao tratamento, de apenas 43% entre as mulheres e de 9,7% entre os parceiros, associados a alta prevalência, reforçam a necessidade de implementar rastreamento de rotina para C. trachomatis durante a assistência pré-natal. A tentativa de diagnosticar e tratar esta infecção depois do parto, como feito neste estudo, limita a possibilidade de sucesso.


Resumen: Este estudio estimó la prevalencia de Chlamydia trachomatis durante la gestación, entre mujeres de hasta 29 años, e investigó factores de riesgo sociodemográficos como: edad materna, estado civil, escolaridad materna y renta familiar, para esta infección en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. La infección por C. trachomatis fue diagnosticada mediante PCR, utilizando BD ProbeTecTM CT/GC Amplified DNA Assay system. Los datos sociodemográficos, comportamentales y reproductivos se recogieron a través de cuestionarios estructurados. Todas las recogidas de datos se realizaron por parte de estudiantes de medicina entrenados. Se estudió la muestra probabilística estratificada de cuatro maternidades de la ciudad. La muestra constó de 562 gestantes y la prevalencia de infección por C. trachomatis fue de un 12,3% (IC95%: 9,6-15,0). No se identificó una asociación significativa entre infección por C. trachomatis y las variables investigadas, incluyendo desenlaces obstétricos como el parto pretérmino. Nuestros hallazgos de baja adhesión al tratamiento, solamente un 43% entre las mujeres y un 9,7% entre los compañeros, asociados a la alta prevalencia, refuerzan la necesidad de implementar una exploración de rutina para C. trachomatis durante la asistencia prenatal. La tentativa de diagnosticar y tratar esta infección después del parto, como se realizó en este estudio, limita la posibilidad de éxito.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Chlamydia Infections/epidemiology , Chlamydia trachomatis/genetics , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/microbiology , Prenatal Care , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Chlamydia Infections/diagnosis , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
2.
Rev. AMRIGS ; 55(4): 324-326, out.-dez. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-835385

ABSTRACT

Alterações hematológicas estão entre as principais comorbidades da infecção pelo HIV e podem comprometer drasticamente o curso da doença. Anemia e leucopenia são geralmente causadas por inadequada produção devido à supressão medular pelo HIV, que produz citocinas e altera a microestrutura medular. Plaquetopenia é causada por destruição imuno-mediada das plaquetas em associação à inadequada produção destas. Este trabalho objetiva relatar a prevalência de anemia, leucopenia e plaquetopenia nas pacientes HIV positivas atendidas pelo Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Pelotas, RS, e mostrar a importância do pedido regular de hemograma com plaquetas nos pacientes tratados pelo HIV. Métodos: Relato de série de casos em que foram analisados 115 eritrogramas, 112 leucogramas e 99 contagem de plaquetas das pacientes do SAE. Esses exames foram inseridos em um banco de dados e os valores de referência foram usados de acordo com o determinado pela OMS. Resultado: 56,5% das pacientes foram consideradas anêmicas, enquanto que 34,8% eram leucopênicas. Plaquetopenia foi observado em 8,1% das pacientes, e a associação anemia mais leucopenia esteve presente em 18,9% das mulheres atendidas pelo SAE. Conclusão: Assim como descrito na literatura, anemia é a alteração hematológica mais frequente em pacientes HIV positivos. As desordens leucopenia e plaquetopenia também são relevantes. Devido a alta prevalência dessas alterações, tem grande importância o pedido de hemograma com plaquetas nas pacientes HIV positivas e o dever do médico em saber reconhecer e tratar as alterações hematológicas, bem como seus sintomas.


Hematological changes are among the major co-morbidities of HIV infection and may dramatically affect the course of the disease. Anemia and leukopenia are usually caused by inadequate production due to bone marrow suppression by HIV, which produces cytokines and alters the marrow microstructure. Thrombocytopenia is caused by immune-mediated destruction of platelets, in association with inadequate production of these. This paper aims to report the prevalence of anemia, leukopenia and thrombocytopenia in HIV positive patients served by the Specialized Treatment Unit (SAE) in Pelotas, RS, and show the importance of requesting regular blood tests with platelets counts in patients with HIV. Methods: Case series in which we examined 115 RBC counts, 112 WBC counts and 99 platelet counts of patients from SAE. These tests were entered into a database and reference values were used as determined by the WHO. Results: 56.5% of patients were considered anemic, while 34.8% were leukopenic. Thrombocytopenia was observed in 8.1% of patients, and the association anemia-leukopenia was present in 18.9% of the women treated in the SAE. Conclusion: Anemia was the most frequent hematological change in this series. While relevant, leukopenia and thrombocytopenia occurred to a lesser frequency.


Subject(s)
Humans , Female , HIV , Leukopenia , Women , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Thrombocytopenia
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